A Lusofonia: Uma prioridade

Quando os Portugueses partiram à descoberta do Mundo tinham apenas uma certeza a convicção de que iriam encontrar algo que vislumbravam no horizonte que trazia isso sim uma quantidade abesbilica de dificuldades e maravilhas até então nunca vistas. Mais de quinhentos anos volvidos e com todas as transformações socio-economicas sentidas impõe-se a necessidade de repensar a forma de estreitar as ligações entre os povos lusófonos. De facto, factores economicos, pese a sua indiscutível importância não podem ser a única razão e fundamento na escolha de políticas de desenvolvimento. É primordial manter as tradições e costumes que nos distinguem enquanto sociedades. É esta diferença que nos une e nos leva à egrégora aumentando o espaço lusofono. O espaço lusófono é assim um terreno fértil para recentrar a política Portuguesa num ponto geoestratégico de desenvolvimento mundial liderando todo o espaço de uma forma integrada. Assim, a lusofonia deve ser entendida como uma prioridade que permita a todos os Países de língua oficial de expressão portuguesa concentrarem-se uma plataforma clara e objectiva com resultados nas economias dos mesmos. A educação é e deve ser a alavanca deste desenvolvimento, os Portugueses ao longo dos séculos sempre demonstraram ter a capacidade de assumir a responsabilidade de articular as energias necessárias para o ensino. É primordial que que os nossos jovens não percam a noção do que nos une a estes países, pelo que deve ser criado espaço no nosso sistema educativo, tal como acontece com a cidadania, ao ensinamento dos laços que nos unem na lusofonia. Entendo que há assim uma janela da oportunidade onde é essencial apostar na transmissão de conhecimentos da história e dos sentimentos e afectos que ligam os países lusófonos. A Lusofonia é o espaço e o tempo é agora. O Secretário Geral da CNAF - Confederação Nacional das Associações de Família Hugo Oliveira in Diário de Leiria,12 de Junho de 2015

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