Ser ou não ser, eis a questão

Todos temos a noção de que levamos toda a nossa vida em busca de ser. De ser feliz, de ser saudável, de ser rico …… Esta busca incansável de atingir algo que está sempre no horizonte pode por vezes fazer-nos desviar do essencial e lançar-nos num labirinto, ou pode orientar-nos num rumo certo com o intuito de atingir os nossos objectivos. O Homem, tem de facto este condão de querer ser sempre mais, mas o grande problema da nossa sociedade prende-se com a necessidade de para tal ser quase inevitável esquecer alguns dos princípios básicos da convivência social, para não dizer da educação de cada um. Esta é por certo uma das mais difíceis decisões que certamente o leitor já tomou, quer in ou conscientemente, não olhar a meios para atingir os fins. Este é o sinal da falta de princípios da nossa sociedade onde impera a hipocrisia e a falta de escrúpulos. Muitos são os que o fazem naturalmente sem dificuldade, sem dar espaço a remorsos tratando-se de uma atitude banal na sua acção continua. Urge reflectir sobre o posicionamento na sociedade e dos limites que cada um deve ter na sua acção e quais as consequências dessas mesmas acções. Assim, basicamente o que vos proponho hoje é uma reflexão sobre as ambições de cada um de vós e o caminho que estão a trilhar para cumprir com as expectativas. Quais os obstáculos a ultrapassar e quais as formas de o fazer. Todos temos o direito de querer e de ser felizes e de lutar por isso, para que no fim nos possamos sentir realizados. No entanto, não devemos e não podemos usurpar, interferir ou até violar a esfera particular de cada um, apenas porque queremos concretizar os nossos objectivos. É altura de facto de reflectir, mas essencialmente de agir e saber interpretar as regras básicas de convivência social e respeitar os outros como queremos que nos respeitem a nós. O Secretário Geral da CNAF - Confederação Nacional das Associações de Família Hugo Oliveira In diário de Leiria, 21 de Agosto de 2015

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