Honestidade Intelectual ou falta dela
A expressão “desonestidade intelectual” é uma expressão hoje utilizada de uma forma banal na maioria das vezes por aqueles que, num profundo conflito mental, se atrofiam e julgam os outros pela sua imagem e têm dificuldade de ver para além do seu próprio umbigo.
Aliás são geralmente estes que omitem conscientemente os aspectos da verdade conhecida.
De facto, este expediente é utilizado como um dispositivo retórico por muitos quando a verdade os incomoda.
Os alçapões da mente permitem ludibriar os mais incautos numa leveza de espirito pouco digna dos que persistem nesta forma de estar.
Será correcto dizer que, o uso da expressão em causa serve para tentar “atacar” “achincalhar” , “ofender” outrem, entre outras figuras de estilo, apenas por falta de capacidade de argumentação desses seres “iluminados”.
Mas não é correcto afirmar que esta expressão não deva ser utilizada, isto porque a “desonestidade intelectual” existe e está bem patente nas tentativas diárias dos mais incompetentes de desviar o essencial.
Há de facto, quem não sendo honesto intelectualmente consigo próprio que também tenha dificuldade em o ser com os outros e são estes os verdadeiros detentores do titulo de “Desonestos Intelectuais”.
São estes os campeões esotéricos da omissão, da transformação, da camuflagem da verdade e que conseguem por vezes produzir verdadeiros atentados à mente humana com uma calma e serenidade incomparáveis
Em suma este é um sinal claro da sua incompetência que se esconde atrás da poeira que os mesmos levantam para esconder as suas fragilidades.
Truques, que já tiveram os seus dias é o que vos digo……
O Secretário Geral da CNAF - Confederação Nacional das Associações de Família
Hugo Oliveira
In diário de Leiria, 4 de Setembro de 2015
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